Um dos maiores festivais dedicados ao cinema europeu o Festival de Sevilha chega a sua 16ª edição e decorre entre 8 e 16 de novembro na cidade da Andaluzia.
Tal como noutros anos, o cinema português marca presença, com “Technoboss”, de João Nicolau, na Seleção Oficial, e “Variações”, de João Maia numa sessão especial. Já Rita Azevedo Gomes comparece com a obra realizada em conjunto com Pierre Léon e Jean-Louis Schefer “Danses Macabres, Skeletons and Other Fantasies”.
Enquanto se aguardam pelos nomeados para o European Film Awards, cuja cerimónia decorre no interior do evento no dia 9, o certame abre com o espanhol “Madre”, de Rodrigo Sorogoyen, o realizador por trás de “O Reino” e “Que Deus nos Perdoe”, ambos lançados em Portugal. O filme parte de uma curta-metragem homónima que, por seu lado, foi nomeada aos Óscares.
Com as salas de cinema de um centro comercial quase inteiramente dedicadas ao festival (11 das 14 do Nervión), normalmente esgotadas, o Festival de Sevilha exibe cerca de 220 filmes, dos quais 35 são estreias mundiais.
A programação inclui obras de Roy Andersson, Elia Suleiman, Justine Trier, Robert Guediguian, Marco Bellocchio, Abel Ferrara, Albert Serra, Corneliu Porumboiu, Sergei Loznitsa, Agnieszka Holland, Radu Jude, Franco Maresi, Fatih Akin, bem como o vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim, “Sinónimos”, de Nadav Lapid, entre muitos outros. Vários destes artistas estarão presentes e irão distribuir-se pelos 160 Q&As e 30 atividades paralelas programados.
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