«Depois das últimas obras, o jardim praticamente morreu. As pessoas deixaram de lá ir, é um mero ponto de passagem e queremos alterar isso, queremos que volte a ser um espaço de convívio», disse hoje à agência Lusa o vereador António Tavares.
Situado na zona ribeirinha, entre o tribunal judicial e o mercado, o Jardim Municipal faz «fronteira» entre a baixa da cidade e a zona turística do chamado Bairro Novo, onde se situam hotéis, bares, restaurantes e o Casino.
Depois da abertura de uma biblioteca infantil e de um bar e esplanada, «que também disponibiliza jornais», a aposta no mês de agosto – todas as quartas feiras, às 22:00 – vai para o Cine Jardim, cinco sessões de cinema onde serão exibidas comédias clássicas portuguesas.
O ciclo abre na quarta-feira com o filme
«A Canção de Lisboa», de
José Cottinelli Telmo, de 1933.
A coletiva de artistas plásticos Magenta é outras das apostas de animação do espaço: «Qualquer pessoa pode pintar um quadro ou escrever um texto ou poema num livro gigante», disse o autarca.
«Queremos que as pessoas usufruam do jardim, que lá vão e lá passem tempos de qualidade», acrescentou.
@Lusa
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