Os jovens nascidos entre 1997 e 2013, a Geração Z, são mais "puritanos" e querem ver menos sexo nos ecrãs, seja em filmes ou séries.
A conclusão consta num novo estudo da Universidade da Califórnia (UCLA) em Los Angeles divulgado pela The Hollywood Reporter (THR).
Entre 1500 entrevistados, 51% disseram querer mais conteúdo sobre relações platónicas e amizades. Além disso, 47% defenderam que o sexo "não é necessário" na maioria dos filmes e séries, enquanto 44% acham que o romance é “usado em excesso”.
O mesmo estudo revela que 44$ "prefeririam lavar a casa de banho " do que embarcar por um encontro 'online'.
O THR recorda que o estudo é revelado poucos dias após o debate gerado nas redes sociais pela cena de nudez de Jennifer Lawrence e se fazia sentido em "Tudo na Boa!": a comédia atrevida, lançada nos cinemas em junho, chegou este mês ao catálogo norte-americano da Netflix.
Segundo a publicação, o resultado que parece ser mais surpreendente é que uma maioria (56%) dizem preferir ver histórias originais em vez de sagas, adaptações e novas versões, algo que é partilhado com os espectadores mais velhos, mas um desejo que é contrariado quando se olha para a lista dos filmes mais rentáveis nas bilheteiras.
O tema favorito nas histórias é “conteúdo esperançoso e edificante com pessoas a superar todas as probabilidades” e sobre “pessoas com vidas como a minha”.
Estereótipos raciais também provocam um profundo desagrado na Geração Z, que se estende a pessoas de cor no papel de vilões ou personagens com caraterísticas negativas.
Estes jovens também descrevem as redes sociais como os "verdadeiros media" e TikTok é considerada a plataforma mais autêntica.
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