A Netflix revelou na quinta-feira o trailer de "Luther: O Cair da Noite", que marca o regresso de Ibris Elba como o genial detetive londrino consumido pela violência dos crimes que investiga.

Segundo a descrição oficial, a história começa com um terrível assassino em série a aterrorizar Londres enquanto o brilhante, mas caído em desgraça, detetive John Luther se encontra atrás das grades. Assombrado por não ter conseguido capturar o psicopata cibernético que agora o atormenta, Luther decide evadir-se da prisão para terminar o trabalho sem olhar a meios.

TRAILER LEGENDADO.

Ainda com com Andy Serkis, Cynthia Erivo e Dermot Crowley, o filme, que será lançado a 10 de março na plataforma prolonga a premiada série da BBC com cinco temporadas e 20 episódios entre 2010 e 2019 que fez do ator uma estrela internacional.

Tem sido precisamente o "ator" que entrou no plano mediático: Idris Elba revelou esta semana numa entrevista à edição britânica da revista Esquire que está a ser muito comentada que parou de se definir como "um ator negro" porque isso se tornou um rótulo que limita a carreira.

"Claro que sou um membro da comunidade negra. Vocês diz que sou um proeminente. Mas quando vou à América, sou um membro proeminente da comunidade britânica. [...] Se passássemos metade do tempo não a falar sobre as diferenças, mas sim sobre as semelhanças entre nós, todo o planeta teria uma mudança na forma como lidamos uns com os outros", disse ao jornalista Alex Bilmes.

"Como humanos, somos obcecados pela raça. E essa obsessão pode realmente atrapalhar as aspirações das pessoas, atrapalhar o crescimento das pessoas", acrescentou.

"Já enfrentei racismo? Sim. Claro que o racismo deve ser um tema de debate. O racismo é muito real. Mas da minha perspetiva, é tão poderoso quanto você permite que seja. Parei de me descrever como um ator negro quando percebi que isso me colocava numa caixa. Temos que crescer. Tem de acontecer. A nossa pele não é mais do que isso: é só pele", reforçou.