Numa notícia que irá certamente deixar muitos cinéfilos de cabelos em pé, James Dean vai regressar ao cinema 63 anos após o último filme.
O The Hollywood Reporter confirmou que o ícone do cinema vai ser recriado para "Finding Jack" numa "versão realista" de corpo inteiro graças aos efeitos especiais, imagens e fotografias de arquivo.
A história inspira-se na existência e abandono de mais de 10 mil cães militares no fim da Guerra do Vietname.
"Finding Jack" tem a aprovação dos familiares de James Dean, que cederam os direitos de utilização da imagem: Anton Ernst, que irá corealizar com Tati Golykh, diz que encaram este como "o seu quarto filme, um filme que nunca teve a oportunidade de fazer."
"Não tencionamos desiludir os seus fãs", acrescentou.
James Dean fez "A Leste do Paraíso" (1955), "Fúria de Viver" (1955) e "O Gigante" (1956).
O primeiro foi o único que viu completo antes da morte prematura ao volante de um Porsche 550 Spyder, a que chamava "Little Bastard", na estrada a caminho de Salinas (Califórnia), a 30 de setembro de 1955. Tinha 24 anos.
Ao contrário da controversa utilização da imagem do falecido Peter Cushing para ressuscitar Grand Moff Tarkin numa cena da prequela "Rogue Onde: Uma História de Star Wars", a manipulação de imagens e fotografias vai permitir criar uma "versão realista" de corpo inteiro de James Dean para um papel secundário, com a voz recriada por outro ator.
"Procurámos diligentemente a personalidade perfeita para interpretar o papel de Rogan, que tem alguns arcos narrativos extremamente complexos e após meses de pesquisa, decidimos por James Dean", explicou Anton Ernst.
Outros talentos de respeito (vivos) estão associados ao projeto: Diane Warren, várias vezes nomeada para os Óascares, escreveu a canção principal, enquanto o aclamado compositor Laurent Eyquem será responsável pela banda sonora.
A pré-produção de Finding Jack" arranca a 17 de novembro e a intenção é que a estreia mundial seja no feriado do Dia dos Veteranos nos EUA, a 11 de novembro de 2020.
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