Mais uma acha para a fogueira de
Joaquin Phoenix: agora é o próprio realizador
James Gray, que o dirigiu em
«Nas Teias da Corrupção»,
«Nós Controlamos a Noite» e
«Two Lovers», a pôr em dúvida a sua sanidade mental.
As últimas aparições públicas do protagonista de
«Walk the Line» foram, no mínimo, desastrosas, sendo a mais célebre de todas
a entrevista a David Letterman, em que surgiu monossilábico, incoerente e de barba hirsuta.
Phoenix assumiu publicamente que «Two Lovers», de James Gray, em que contracena com
Gwyneth Paltrow, foi o último filme da sua carreira de actor, e que partir de então tencionava dedicar-se por completo à música. Daí para a frente, deixou crescer a barba e os seus aparecimentos em público começaram a ser, no mínimo, bizarros, a meio caminho entre a letargia e a alienação.
Muitos sugerem tratar-se de um esquema elaborado em nome de um falso documentário sobre ele que o seu cunhado,
Casey Affleck, está actualmente a realizar e que, portanto, toda a prestação recente de Phoenix será pura actuação.
Quem não parece achá-lo é mesmo James Gray, que veio a terreiro denunciar o actor de
«Two Lovers» pela sua desresponsabilização na promoção do filme que, apesar de ter críticas notáveis e ter estreado na Competição Oficial do Festival de Cannes em 2008, facturou pouco mais de milhão meio de dólares em cinco semanas de exibição.
Em entrevista ao «London Times», Gray criticou a prestação errática do actor durante a promoção do filme, sublinhando que «a única coisa que vemos é um louco de barba a fazer papel de parvo». Quanto ao filme que Affleck estará a rodar, ele confessa que «não faço ideia de que diabo está ele a filmar… Não gosto nada de tudo aquilo e já o disse ao Casey». Finalmente, em relação à dúvida de ser tudo falso, o cineasta afirma que Phoenix «tem o seu próprio estúdio de gravação em casa. Portanto, se isto é a fingir, é a coisa mais elaborada que eu já vi… Mas se não for, então acho que ele precisa de ajuda».
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