Conquistando mesmo muitos dos que a associam a mais à sua extravagante personalidade pública do que ao seu talento artístico, Lady Gaga arrepiou os presentes no Dolby Theatre e espectadores em todo o mundo com a homenagem aos 50 anos da estreia de «Música no Coração» e Julie Andrews durante a 87ª entrega dos Óscares.
Foi, concordam quase todos os que viram, o grande momento de um evento ao qual faltou, como tem acontecido há vários anos, emoção e entretenimento.
Neil Meron e Craig Zadan, produtores da cerimónia, revelaram que a cantora de 28 anos levou o seu esforço ao extremo, trabalhando diariamente durante dois meses (e não seis, como inicialmente anunciado) com o seu treinador vocal para atingir a entoação e dicção de Andrews.
A atuação foi elogiada pela própria homenageada, que surgiu na cerimónia logo a seguir, levando a sala ao rubro, e pode mudar a carreira de Lady Gaga, afirmando-a, tal como na sua associação anterior com Tony Bennett, como uma estrela para todos os tempos e não da canção do momento.
A esse propósito, Meron observou: «Ela é mesmo muito boa. Pode fazer tudo. Ela disse que se conseguisse, iria mudar o foco da sua carreira e conseguiu».
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