Yeoh foi interceptada no aeroporto da maior cidade da Birmânia, Rangoon, e foi-lhe pedido que regressasse no primeiro voo em que pudesse. Não foi dada qualquer razão para a sua deportação mas a actriz tem passado tempo em casa da líder da resistência democrática no país, Aung San Suu Kyi, depois de esta ter sido libertada da prisão domiciliária em que se encontrava em Dezembro passado, apenas uma semana depois das eleições na Birmânia.
Michelle Yeoh tem passado os últimos tempos na rodagem do biopic realizado por
Luc Besson na vizinha Tailândia, e tem viajado várias vezes até à Birmânia para se encontrar com a líder da oposição e se preparar para o papel.
A actriz de 48 anos celebrizada por papéis em filmes como
«O Tigre e o Dragão»,
«Memórias de uma Gueixa» ou pelo papel de Bond Girl em
«007 - O Amanhã Nunca Morre» já disse que espera que a fita chame a a atenção para Suu Kyi. Yeoh confessou que pensa que muitas pessoas esqueceram a história de Suu Kyi depois de quase 20 anos passados em cárcere.
Sobre o seu papel, a actriz disse ao jornal Daily Telegraph que é «uma história de amor incrível que tem o conflito político no seu centro».
Uma porta-voz da Aung San Suu Kyi confirmou a deportação da actriz mas não adiantou mais pormenores.
O filme de Luc Besson sobre a figura da resistência deverá ter estreia mundial no final de Agosto ou no início de Setembro deste ano.
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