Afinal, podem ter sido exageradas as notícias de que Gal Gadot não voltará a ser Diana Prince e Mulher-Maravilha.
O adeus da atriz israelita ao papel no Universo Cinematográfico DC estava ligados ao cancelamento do terceiro filme "Mulher-Maravilha" em dezembro de 2022 pelas habituais "divergências criativas", alegadamente após a história proposta pela realizadora Patty Jenkins ter sido rejeitada pelo estúdio Warner Bros. e esta ter recusado o pedido para submeter uma nova proposta, preferindo desistir e afastar-se.
Na altura, Patty Jenkins regressou às redes sociais para dizer que nunca se afastou e "estava disponível para ponderar qualquer coisa que me pedissem" e "pelo que entendi, neste momento não havia nada que pudesse fazer para avançar. Obviamente que a DC está enterrada em mudanças que eles estão a ter de fazer, portanto percebo que estas decisões agora são difíceis", acrescentava.
Segundo as notícias, a decisão de cancelar o terceiro filme teria a anuência dos então novos presidentes executivos da DC Studios, James Gunn (realizador dos filmes "Guardiões da Galáxia") e Peter Safran, que não terão interferido no processo, ao contrário do que aconteceu com as saídas de Henry Cavill (Super-Homem) e Dwayne Johnson (Black Adam).
A reforçar o fim da saga, "Mulher-Maravilha" ficou fora da primeira parte do plano de 10 filmes e séries de um novo universo unificado de super-heróis, revelado no final de janeiro deste ano por Gunn e Safran.
Mas durante a participação num evento da Netflix para promover o seu novo 'thriller' de espionagem "Agente Stone", a Gal Gadot insinuou que estão a decorrer movimentações nos "bastidores" de que não pode falar quando lhe perguntaram se voltaria a ser a super-heroína.
"As coisas estão a ser trabalhadas nos bastidores e quando chegar o momento certo, vão ficar a saber", disse a atriz à Entertainment Tonight.
Numa entrevista anterior à Total Film, a atriz falou com entusiasmo sobre a possibilidade de explorar outras oportunidades no cinema para lá da DC que estavam à sua frente no futuro imediato.
"Para mim, começar e desenvolver histórias pelas quais estou apaixonada é uma coisa incrível. O facto de não ter que ficar parada em casa à espera da próxima proposta é algo que me dá força. Gosto de fazer isso, mantém-me vida", destacava.
"Vou continuar a trabalhar como atriz contratada, não vou apenas fazer os mesmos projetos. Mas poder seguir em frente e contar as histórias pelas quais sou entusiasmada - a partir de ideias que concebi, ou a partir de ideias que acho fascinantes de pessoas que querem fazer parceria connosco – é uma coisa incrível", reforçava.
Comentários