A saga "Divergente" decorre numa sociedade futurista onde as pessoas são divididas em fações sociais e de personalidade, mas no presente prepara-se para abrir um capítulo completamente inédito na história de Hollywood: de acordo com a Variety, a conclusão da história não vai passar nos cinemas.
As negociações ainda estão numa fase inicial, mas a intenção do estúdio é que "Convergente: Parte 2" seja um telefilme, que também servirá de base para uma série televisiva com novas personagens. A realização seria de Lee Toland Krieger (“A Idade de Adaline”).
A 'culpa' da mudança estratégica é das bilheteiras: "Divergente" (2014) e "Insurgente" (2015) foram sucessos, mas "Da Série Divergente: Convergente", lançado em março, só fez 179 milhões de dólares a nível mundial.
Para equilibrar as contas, precisava chegar aos 330 depois de ter custado 110 milhões de dólares, sem incluir gastos com publicidade.
Perante o desastre, a Lionsgate percebeu que não tinha um novo "Twilight" como desejava e repensou a estratégia inicial: "Convergente: Parte 2" teria um orçamento igualmente gigantesco e a rodagem começava este verão em Atlanta para chegar às salas de cinema em junho de 2017, enfrentando a concorrência da sequela de "WWZ: Guerra Mundial", com Brad Pitt, e um novo filme "A Múmia" liderado por Tom Cruise.
A intenção agora será concluir as histórias que envolvem o elenco atual e apresentar novos atores, que iriam continuar a saga numa série para ser exibida num canal tradicional ou nos serviços de streaming.
O processo, controlado pelos Lionsgate Television, ainda não foi proposto a parceiros televisivos e falta saber se Shailene Woodley, Theo James, Ansel Elgort, Miles Teller e os outros atores estão dispostos, ou contratualmente obrigados, a participar num projeto bem menor do que aquele que estava previsto.
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