Com o mesmo nome do grupo, o CD vai estar no mercado no dia 04 de Abril e é o primeiro trabalho discográfico da banda composta por sete elementos oriundos do Porto.
Segundo João Campos, que toca guitarra clássica, os Atlantihda «surgiram da ideia da criação de um projeto que se pretende que tenha influências da música tradicional portuguesa e do fado e com estes estabelecer um cruzamento com influências de outras culturas, sempre numa base de world music».
Daí que tenham ido buscar Gisela João, uma voz do universo fadista, acrescentou.
«O quotidiano português, o amor e a saudade» são, segundo João Campos, os temas interpretados pelo grupo neste trabalho discográfico cujas letras são de José Flávio Martins (baixo acústico e cajon), enquanto as músicas são compostas em conjunto pelos sete elementos do grupo.
Além dos oito temas originais, os Atlantihda recriam dois temas de Amália Rodrigues: “Meu Amor é Marinheiro” e “Vou Dar de Beber à Dor”.
Como os artistas têm experiências pessoais no jazz, na música clássica e na tradicional, a “riqueza” do projeto reside “precisamente no facto de cada músico ter importado os conhecimentos próprios para o trabalho de conjunto”, disse Fátima Santos (acordeão).
Os Atlanthida têm agendados espetáculos ao vivo, o primeiro dos quais no dia 17, no Portos Festival, no Porto. Em agosto, contam atuar na Casa da Música e num festival em Bruges, Bélgica.
Melanie Paulo (violoncelo), Miguel Antas Teixeira (guitarra clássica, viola braguesa, adufe e bilha) e Fátima Santos (acordeão) são os outros elementos do grupo.
SAPO/Lusa
Videoclip «Na Calma dos teus Olhos»
Comentários