Fim da trilogia dos ÖLGA acaba em «Pandora»

Os ÖLGA, banda lisboeta fundada em 2001, lançam agora o quinto disco de originais, que assinala o fim da trilogia iniciada com «La Résistance» (2009) e «Samurai» (2010). Partindo da base indie rock que caracteriza o som do grupo, «Pandora» explora uma «sonoridade imperfeita, suja e feita por camadas», refere a banda.<

Pela primeira vez, Diogo Luiz (bateria, percussões, voz), João Hipólito (baixo, guitarra, voz) e João Teotónio (guitarra, teclados, voz) assumiram todo o processo de gravação no próprio estúdio, durante o ano de 2011.

No «Bunker», como apelidam, «as músicas evoluíram num espírito de descoberta, com a intenção de criar ambientes psicadélicos e hipnotizantes através da experimentação rítmica e do uso de sintetizadores», descrevem.

Os arranjos contaram com a colaboração dos amigos de longa data - Bernard Sushi (Hipnotica), Gonçalo Hipólito (Goodbye, Labrador) e Eduardo Vinhas (Musgo e Pop Dell'Arte).

Integralmente produzido pela banda, «Pandora» inclui nove temas, entre os quais um remake de «Money», gravado em 2005, agora recriado numa «versão tântrica» de 30 minutos, que contou com a participação dos Musgo.

A mistura e masterização do álbum foram feitas no estúdio Golden Pony, em Lisboa, por Eduardo Vinhas e ÖLGA.