Com elementos oriundos da Argentina, do Brasil e de Espanha, a Kosmik Band, coletivo de músicos com experiência em palcos da Índia ou dos Estados Unidos, prepara-se para editar o álbum de estreia. O disco chega a 9 de dezembro e "Tudo Está Bom", a faixa-título, é o primeiro avanço. O visualizer do tema estreia-se em exclusivo no SAPO Mag:
A Kosmik Band é composta pelo guitarrista e produtor Enzo Buono e a vocalista La Charo, ambos argentinos, o vocalista brasileiro Nanan e o guitarrista espanhol Diego “Twanguero” García, vencedor de um Grammy Latino. Juntos, criam uma "fusão musical e espiritual dos mantras do mundo, ritmos africanos e grooves latinos", descreve a promotora em comunicado.
O single de apresentação inspira-se "em melodias de canções folclóricas à guitarra e cantares ancestrais do mundo" numa "uma ode à alegria de estar vivo, entoada pelos cânticos bilíngues dos vocalistas Nanan, em português, e La Charo, em espanhol", acrescenta.
Composto por Enzo Buono em parceria com o músico congolês Mermans Mosengo, em Kinshasa, o tema "foi influenciado pela melodia de uma canção tradicional do Congo, que trabalhámos para transformar nesta música original", diz Enzo. Já a letra, acrescenta, fala sobre "a alegria única" que lá encontrou.
O músico explica que "estar em Kinshasa e ver que as pessoas carregam tamanha alegria é único e muito inspirador". Esse sentimento, "evocado também pela referência aos elementos naturais, como as árvores, o vento e o oceano, é musicado por uma mescla de rumba congolesa e folk sul-americano". A tradução em português do tema é assinada por Nanan.
O embrião do grupo surge pela primeira vez na década de 2000, altura em que Enzo, inspirado por um retiro espiritual que frequentou na Índia, desafiou-se a transformar os mantras "lentos e contemplativos" que aprendeu "em algo que as pessoas pudessem dançar".
Dessa missão surgiu, em 2009, um projeto, inicialmente chamado La Oneness Band, que cruzava a transcendência indiana com os sons das latitudes que descobriu enquanto produtor da Playing For Change, instituição de ação social através da música com a qual viajou a países como a República Democrática do Congo, a Jamaica, Cuba, o Senegal ou o Mali.
Depois de conhecer Nanan, em 2018, começou a esboçar um novo grupo: "à identidade sonora que Enzo vinha recolhendo pelo mundo fora, Nanan veio acrescentar 'o toque mágico brasileiro' e aprofundamentos na espiritualidade universalista", assinala a promotora.
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