A novidade foi revelada ao jornal “The Sun” por Matt Bellamy, vocalista da banda, que contou que os representantes do coletivo britânico já tiveram que discutir e negociar com câmaras, com a polícia e com promotores locais, de modo a conseguirem adornar as suas performances com efeitos especiais mais arrojados.

“Em Roma, tivemos que subornar pessoas com milhares de euros, apenas para sermos autorizados a fazer explodir a nossa pirotecnia. Tivemos que telefonar à embaixada britânica em Roma e discutir com alguns oficiais. Se tu queres fazer coisas como estas, é uma grande trabalheira”, exemplificou. “É bastante caro. É incrível o quão caro é, na verdade”, continuou.

Recorde-se que, quando os Muse ensaiavam para o seu concerto em Coventry, no início deste ano, os residentes pensaram, por momentos, que o estádio local estava a arder, tais eram os efeitos especiais testados pela banda. Foi necessário um esclarecimento dos Muse via Twitter para sossegar a população da cidade que, impressionada pelas chamas que se avistavam na Ricoh Arena, não parava de publicar nas redes sociais que o estádio local estava a arder.