Há a vizinha nova que ainda ninguém sabe como se chama, as meninas doidas que deixam os rapazes loucos, o melhor amigo, a japonesa e a amiga da mulher. Todas personagens do novo álbum de inéditos de Seu Jorge, que nos últimos tempos tem andado em digressão com o projeto Seu Jorge e Almaz.

Seu Jorge quis voltar a escrever sobre o seu Brasil, desta vez com um olhar maior de alegria e de positivismo, até porque estes são tempos em que o Brasil se sente bem consigo mesmo, a crescer quando outras nações lutam contra a crise.

Seu Jorge e os seus três companheiros – Gabriel Moura, Pretinho da Serrinha e Rogê – formam aquilo a que chama o “quarteto fantástico” e assinam quase todos os dez temas que compõem “Música para Churrasco Vol.1”. A produção é de Mário Caldato, que já tinha assinado o disco de Seu Jorge e Almaz.

Neste disco, as histórias, os cenários e as personagens são tão reais que mereciam ganhar vida. E Seu Jorge já pensou nisso. O objetivo é que possam ser transportadas para o grande ecrã, fazendo deste “Música para Churrasco” uma trilogia de música e cinema. Falta desenvolver a ideia, mas o desejo está lá.

Em relação ao "Volume 2" Seu Jorge não adianta muito, nas entrevistas de promoção que tem dado nas últimas semanas, mas vai deixando escapar que as personagens vão evoluir e que a tendência para o próximo volume pode ser encontrada na última faixa deste disco, intitulada “Quem não quer sou eu”.

Uma música menos funk e mais chill out, mais serena e contemplativa que as restantes do disco que, na verdade, parecem querer tirar qualquer um da apatia e da cadeira.

Pela sua parte, Seu Jorge promete: “Prometo botar toda a gente para dançar!”

@Vera Moutinho