Silva atuou no festival Vodafone Mexefest, em Lisboa, depois de ter dado concertos em Espinho, Coimbra, Leiria e na Madeira, na primeira digressão em Portugal com o álbum de estreia, "Claridão", lançado no verão no mercado português.
O músico tinha intenção de regressar de imediato ao Brasil para gravar um segundo álbum, mas mudou de ideias e ficará por Lisboa até ao início de janeiro: "Eu produzo em casa e o disco está bem encaminhado. Vou gravar cá voz e violinos."
O artista não descarta a hipótese de ter a participação de músicos portugueses no novo álbum: "Eu quero tentar. Gostei muito de Da Chick [projeto de música eletrónica da artista portuguesa Teresa Sousa]. Vamos ver se rola uma parceria."
Silva, de 25 anos, batizado Lúcio Silva, que conjuga eletrónica com formação instrumental clássica, começou por lançar um EP em edição de autor, em 2011, através da internet. No ano passado, assinou contrato com uma editora e lançou "Claridão", que chegou no verão ao mercado português.
Sobre o novo álbum, o músico tinha afirmado antes à Lusa que já tinha alterado um pouco a sonoridade. "Tento não parar no tempo, estou numa fase em que estou a ouvir coisas mais ensolaradas, mais felizes, estou ouvindo muita música eletrónica. Estou tentando misturar isso com música cantada em português - que não é muito fácil - e eu quero fazer um disco que tenha cara de praia", adiantou em julho.
Na estreia agora ao vivo em Portugal, Silva mostrou-se surpreendido com o público português, "muito diferente do brasileiro, que é mais barulhento", e teve ainda oportunidade de se cruzar, em Lisboa, com outros músicos brasileiros, como Cícero, Momo e Wado, que tocaram no sábado no mesmo festival, e com Marcelo Camelo e Mallu Magalhães, que têm estado a viver na capital.
@Lusa
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