Em 2011, Pablo Alborán editou o primeiro álbum, homónimo, mas só depois de gravar um disco ao vivo e em formato acústico (a portuguesa Carminho emprestou a voz a um dos temas), o cantor de Málaga se tornou conhecido entre nós. Conhecido talvez não faça justiça à fama que alcançou do lado de cá da fronteira; Alborán é mesmo um dos artistas de topo na atualidade nacional e “Tanto”, o segundo disco de originais, era aguardado com enorme expectativa. Fiel ao registo romântico, o cantor nascido em 1989 entrega-se de corpo, alma e guitarra acústica em mais de uma dezena de canções que perpetuam a relação íntima com o público português.

“R.E.D.” (acrónimo para Realising Every Dream) assinala a estreia de Ne-Yo com a mítica Motown e a marca da etiqueta, que se confunde com a história da soul, é por demais evidente. Em “R.E.D.” o norte-americano apura o que sabe fazer melhor: cantar sobre o amor, a ausência dele, as mulheres em todo o seu esplendor e o lado obscuro da fama. Um álbum amadurecido, sem que disso faça bandeira, com arranjos calorosos e uma alma que não deixa ninguém indiferente.

Miguel até parece o nome de um projeto de música ligeira portuguesa, mas sosseguem os corações dos melómanos, porque não é disso que vamos falar agora. É o nome de um californiano de 27 anos que teve uma estreia discreta, mas arrasa em “Kaleidoscope Dream”, o segundo álbum, acabadinho de chegar ao music box. Tal como o título anuncia, trata-se de uma amálgama de sons tão difícil de classificar como impossível não gostar. Tendo o funk de Prince como ponto de partida e principal referencia, “Kaleidoscope Dream” estende-se pelo R&B, pelo hip-hop e até pela sonoridade psicadélica, mais uma razão para afirmarmos, sem rodeios, que estamos na presença de um disco hipnotizante.

Por esta altura muita gente se pergunta qual o tema que sonoriza a campanha televisiva de uma conhecida marca de cerveja com o alto patrocínio de Daniel Craig, na pele de 007. Atento às inquietações do nosso público, o music box dá a resposta: trata-se de “Man Like That”, de Gin Wigmore e faz parte do álbum “Gravel & Wine”, recentemente editado. Desengane-se, no entanto, quem pense estar na presença de mais um one hit wonder. No surpreendente álbum da neozelandesa há uma apreciável coleção de singles que oscilam entre a soul visceral e o blues irrequieto e misterioso, ao melhor estilo noir. Um disco para a história de 2012, a descobrir na secção de recomendações do music box.

Quando os Manic Street Preachers editaram o álbum “Generation Terrorists”, há precisamente 20 anos, ainda a brit-pop estava na forja e o grunge dominava as tabelas inglesas. Mesmo sem o saberem, a banda galesa inaugurava um período dourado da música britânica e fazia o que há muito tempo não era feito em terras de Sua Majestade: um álbum pop rock com melodias certeiras e letras acutilantes, tão criativo e revolucionário que soa a novo, mesmo duas décadas volvidas. Esta semana chega ao music box uma edição comemorativa revista e aumentada de um título fundamental para quem quer compreender a década de 90 e procura na música o velho chavão “a cantiga é uma arma”, mesmo que por aqui não se encontre nenhuma referência bélica.

Outros álbuns e singles:

Aerosmith – “Music From Another Dimension!”

Céline Dion – “Sans Attendre”

João Pedro Pais – “Havemos De Lá Chegar” (single)

Joshua James – “From the Top of Willamette Mountain”

Kalú – “Demagogia” (single)

Ratking – “Wiki93”

Robbie Williams – “Take The Crown”

Terminamos em grande velocidade com a playlist mortard, cruzamos o atlântico para ouvir a playlist MPB e damos umas dicas com a playlist sedução.

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