"Valtari" chega às lojas mais para o final do mês (dia 23 no Japão, dias 28 e 29 no resto do mundo), mas poderá ser escutado esta tarde através de um widget facultado pelo grupo:

Jón Þór Birgisson (vozes, guitarra), Georg Holm (baixo), Kjartan Sveinsson (teclas/piano) e Orri Páll Dýrason (bateria) consideram que este álbum é, de certa forma, o verdadeiro sucessor de "()", de 2002, pela liberdade formal que também vincou esse segundo disco. Os Sigur Rós antecipam que os seus oito temas não são propriamente canções, antes atmosferas, e caraterizam o álbum como "uma avalanche em câmara lenta".

Alguns temas foram repescados de sessões de gravação de discos anteriores, mas apresentam-se aqui com novos condimentos - é o caso de "Dauðalogn" e "Varðeldur", que surgiram durante a preparação de "Takk..." (2005), ou de "Rembihnútur", "Fjögur piano" and "Valtari", nascidas nas sessões de "Með suð í eyrum við spilum endalaust".

Se a história da pop aponta, muitas vezes, o segundo álbum como o mais difícil para um grupo, "Valtari" foge a essa tendência. "Não me lembro do que nos levou a criar este disco, já não sei o que tentámos fazer na altura. Sei que cada sessão foi correndo pior, perdemos o foco e quase desistimos. Mas então algo aconteceu e o disco foi ganhando forma, e agora posso dizer honestamente que este é o único disco dos Sigur Rós que ouvi por prazer em minha casa", recorda o baixista.

"Valtari" estará disponível em streaming entre as 19 e as 20 horas desta quinta-feira. O disco tem a duração de 54 minutos e o alinhamento é o seguinte:

1. Ég anda
2. Ekki múkk
3. Varúð
4. Rembihnútur
5. Dauðalogn
6. Varðeldu
7. Valtari
8. Fjögur píanó

@Gonçalo Sá