Danger Mouse e Daniele Luppi encontraram-se em Los Angeles, em 2004. Danger Mouse (Brian Burton), tinha acabado de criar “The Grey Album”, começava a trabalhar no álbum dos Gorillaz “Demon Days” e embarcava então também no bem sucedido projecto Gnarls Barkley, com Cee-Lo Green.
Por seu turno, Luppi, um conceituado compositor de Pádua, Itália, era aclamado pelo seu álbum de 2004 “An Italian Story” (também escreveu musica para “Sex & The City, Nine” e trabalhou mais tarde com Burton em arranjos para Gnarls Barkley e Dark Night Of The Soul).
Unidos pelo seu gosto pela música do cinema italiano decidiram, a certa altura, criar algo em torno dessa temática.
Luppi fez algumas chamadas e conseguiu reunir muitos músicos ligados às gravações de bandas sonoras de filmes famosos como “The Good, the Bad and the Ugly” e “Once Upon a Time in the West”. Muitos desses músicos não trabalhavam juntos há décadas.
Durante as gravações em Roma, no Fórum Music Village antes Ortofonic Studios, fundado pelo grande Ennio Morricone, a ideia foi sempre recriar ao máximo o ambiente e as práticas de gravação dos anos 60 e 70.
O passo seguinte foi procurar as vozes certas, dois vocalistas que fizessem justiça às canções. Durante a tour com Gnarls Barkley, Brian Burton conheceu Jack White (White Stripes) e mostrou-lhe alguns temas. Um ano depois, Jack White gravou as suas contribuições em Nashville, “The Rose With The Broken Neck”, “Two Against One” e “The World”.
Por sua vez, Norah Jones gravou “Season’s Trees”, “Black” e “Problem Queen” nos estúdios de Danger Mouse em LA.
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