O percurso musical de Tori Amos começou no mundo clássico, quando entrou para o Peabody Institute, nos EUA. Agora, passados vários anos, volta a abordar novamente aquele universo. "A música tem a capacidade de nos guiar e dizer que chegou a hora de criar desta forma", explica a norte-americana.
Os tempos mudaram e, de acordo com a editora, Tori Amos sente-se "limitada" pelo mundo atual e pelo "marasmo" do que ouve na rádio. "A música contemporânea não tem assim tantas estruturas complexas, por isso é que os artistas estão à procura de outros caminhos para construir uma canção", considera.
O alinhamento de "Gold Dust" não é semelhante a uma compilação dos seus maiores sucessos. Apesar de incluir algumas das suas canções mais populares, como "Precious Things", "Silent All These Years", "Winter", muitos dos outros momentos de "Gold Dust" são "tesouros pouco conhecidos".
Algumas das canções foram reinventadas com o auxílio de John-Philip Shenale, há muito responsável pelos arranjos da música de Tori. "O rock de "Precious Things" e o electro de "Flavor" ganharam uma nova forma com o ambiente de uma orquestra sinfónica. Outras passaram por transformações mais subtis, ao ganharem, acrescentarem ou alterarem cores individuais às versões originais", assinala a editora.
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