De acordo com a ação movida no tribunal federal de New Hampshire, a Private Jet Services of Seabrook terá violado os termos do contrato quando a tripulação de um voo disse que Bocelli e o seu grupo deveriam esperar uma viagem acidentada antes de aterrarem em Cleveland, provenientes da Califórnia.
No processo, o compositor pede uma indemnização de três vezes mais os 569.800 dólares (cerca de 587.233 euros) que pagou por voos alternativos, honorários a advogados e danos.
O processo refere que o representante de Bocelli contratou a empresa para o levar aos Estados Unidos durante uma turnê em novembro e dezembro do ano passado.
As especificações incluíam um modelo admissível e a idade de fabrico do jato, que “idealmente não deveria ter mais de quatro anos”, bem como requisitos para serviços de bordo.
Sempre que Bocelli aluga um jato, o comandante é instruído a não fazer nenhum anúncio a bordo sobre as condições climatéricas e a turbulência do ar, “tudo para evitar provocar ansiedade indevida” ao cantor, lê-se no processo.
No entanto, é dito que a empresa concordou com os requisitos, incluindo a utilização do Falcon 2000LX para voos mais curtos dentro dos Estados Unidos e uma aeronave diferente para voos transatlânticos.
Mas a declaração final excluiu os termos da proposta que identificava a aeronave específica e, em letras pequenas, “que declarava, entre outras coisas, um tipo de aeronave com o qual as partes não concordaram – o Falcon 2000, em vez de o Falcon 2000LX”.
A empresa pediu desculpas pelo erro na escolha da aeronave e pelo lapso da tripulação, mas um representante disse que não conseguiu encontrar um avião aceitável para as últimas cinco datas da turnê.
O processo não diz se a empresa forneceu a aeronave incorreta para qualquer local da turnê.
A empresa não cancelou os voos para as datas finais e não reembolsou Bocelli, forçando o cantor a fretar novos voos com outra empresa, que lhe custou mais de 300.000 dólares (cerca de 309.000 euros), é acrescentado.
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