A ACERT propõe, no sábado, “pré-noitar com Sérgio Godinho, Samuel Úria, Éme, Carla Galvão, Fernanda Lapa e Pedro Sousa, numa conversa conduzida por Nuno Cash, com realização vídeo, ilustrações de Zé Tavares e produção de Gustavo Dinis e Ilda Teixeira”.
O objetivo é “celebrar abril e cimentar a liberdade da cultura”, colocando artistas de várias gerações “a falar do processo de criação em todos os tempos, incluindo estes estranhos de confinamento”, explica.
"A cultura é livre" é o título da conversa, na qual “o 25 de Abril é o mote, a cultura o veículo com a participação de todos” e “nem Luís Sepúlveda será esquecido”.
A ACERT aproveita também esta data para prestar tributo a Celeste Caeiro - “uma cidadã comum que a 25 de Abril trabalhava num restaurante na Rua Braamcamp, em Lisboa” – através de um desafio à comunidade.
“Uma empregada a quem fora dado o trabalho de oferecer cravos às senhoras em dia de aniversário do estabelecimento. Uma mulher que, por o restaurante nesse dia não ter podido abrir pela revolução que se iniciava, levou com ela o braçado de cravos”, refere.
Neste âmbito, a ACERT desafia “cada um em sua casa, com a sua família”, a construir um cravo com os materiais disponíveis e colocá-lo à janela.
Este será um “gesto anónimo e genuíno de gratidão com todas as Celestes Caeiros deste país e com todos aqueles que contribuíram para este dia memorável da história do nosso país”, sublinha.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 720 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 854 pessoas das 22.797 confirmadas como infetadas, e há 1228 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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