De acordo com a porta-voz do museu, Carolin Stranz, citada pela agência Efe, a obra de Monet (1840-1926), que faz parte da série ‘Les Meules’ (“Os Palheiros”, em português), foi pulverizada com uma massa viscosa, que o grupo Lezte Generation (Última Geração, em português) assegurou, num vídeo do ataque divulgado na rede social Twitter, tratar-se de puré de batata.
Pelas 18h00, o museu revelou, numa publicação no Twitter, que, visto que a imagem está protegida com vidro, uma investigação imediata permitiu concluir que não foi danificada.
Também no Twitter, o museu refere que o quadro estará novamente exposto a partir de quarta-feira.
Na ação de protesto de hoje participaram quatro pessoas, incluindo dois ativistas que atiraram a massa viscosa e se colaram ao chão.
No vídeo que partilhou na rede social, o grupo Última Geração exige à classe política que tome medidas efetivas para limitar as alterações climáticas.
Em 14 de outubro, ativistas ambientais do movimento Just Stop Oil atiraram o conteúdo de duas latas de sopa de tomate ao quadro “Girassóis” (1888), do pintor neerlandês Vicent Van Gogh, em exposição na National Gallery, em Londres.
O quadro ficou ligeiramente danificado.
O movimento Just Stop Oil quer que o Governo britânico decrete o fim imediato de qualquer novo projeto de petróleo ou gás.
O grupo tem chamado atenção, e críticas, por direcionar as suas ações contra obras de arte em museus.
Em julho, ativistas do Just Stop Oil colaram-se à moldura do quadro “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, na Royal Academy of Arts de Londres, e ao quadro “The Hay Wain”, de John Constable, na National Gallery.
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