O concerto de hoje, às 21:00, tem lugar na Biblioteca Nacional, ao Campo Grande, em Lisboa, e tem como solista, em saxofone, Raul Valor, vencedor do 5.º Concurso Internacional de Saxofone Vítor Santos. O programa do concerto é constituído pelas Sinfonias nºs. 4 e 8, de Beethoven, e pelas “Sete peças em forma de 'boomerang'”, para saxofone e orquestra, de Eurico Carrapatoso.
O primeiro concerto do Ciclo de Órgão realiza-se no sábado, às 21:00, com o neerlandês Matthias Havinga, que apresentará um programa constituído por obras de J.S. Bach, César Franck, Jehan Alain, Jacques van Oortmersen e Maurice Duruflé.
Sob o título “Homenagem a Jacques van Oortmerssen”, o concerto é dedicado ao organista holandês, falecido em novembro do ano passado, e do qual Matthais Havinga foi aluno.
Entre as estreias previstas no festival, fonte da organização destacou as de obras para piano do compositor espanhol, natural da Galiza, Marcial del Adalid (1826-1881), pelo pianista Mario Prisuelos, no dia 04 de julho, e a ópera “Lord Takayama Ukon”, do compositor filipino Manuel Perez Maramba.
O pianista Mario Prisuelos gravou um CD composto por peças de Adalid, nascido na Corunha, que foi discípulo de Ignaz Moscheles e confesso admirador de Chopin. Mario Prisuelos recuperou e editou a partitura inédita “Soirée d'automne a la férme”, que também gravou e faz parte do alinhamento do recital em Lisboa, uma das estreias nas salas nacionais.
A ópera “Lord Takayama Ukon” sobe à cena no auditório N.S. da Boa Nova, no Estoril, no dia 29 de julho, e versa sobre a vida do primeiro samurai cristão, no século XVII. A ópera tem libreto de Jian Tauzin.
No dia 09 de julho, no Palácio Foz, em Lisboa, o Sonor Ensemble, sob a direção do maestro Luis Aguirre, apresenta um programa que inclui estreias em Portugal de peças de Morales-Caso, Román Alis e Ángel León.
Entre os cenários desta edição, em Lisboa, contam-se, pela primeira vez, as ruínas do convento do Carmo, que se junta ao Palácio Nacional da Ajuda, ao Palácio Foz, à Sé e às igrejas de S. Vicente de Fora e do Mosteiro dos Jerónimos.
Em Cascais, os palcos são o Centro Cultural da vila, nas Casas do Gandarinha, e o auditório Senhora da Boa Nova, no Estoril, onde irão decorrer “diversos ciclos, com diferentes formações, da sinfónica à de câmara, passando pelo recital a solo e a ópera”.
“Um amplo repertório, dos séculos XIV ao XXI, incluindo estreias absolutas, é apresentado por orquestras, grupos de câmara e solistas e, também, por jovens agrupamentos e solistas internacionais, fazendo sempre a ponte entre o passado e o futuro”, disse a mesma fonte.
O Festival evocará os 400 anos sobre a morte do dramaturgo inglês William Shakespeare, em concertos com “dois grandes intérpretes do nosso tempo, o alaudista norte-americano Hopkinson Smith e o guitarrista Fábio Zanon”.
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