As batidas frescas, jovens e altamente dançáveis viraram do avesso o Theatro Circo.

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Durante mais de uma hora, os D'Alva animaram a festa com as músicas do seu primeiro disco fazendo o chão abanar com tantos saltos do público- que mesmo tendo comprado um lugar sentado, levantou-se para partilhar as danças malucas dos D’alva.

Ao vivo os D'Alva são tão arrebatadores como uma maratona de bicicleta e tão intensos quanto uma bomba que rebenta e deixa os destroços cravados. Aliás, o concerto, à semelhança do álbum, é milagroso que, certamente, deixaria um perneta a bater o pé.

Durante todo o concerto somos bombardeados com ritmo, novos sons, novas melodias: é como se o nosso corpo ficasse tão estremecido dos impactos que é inevitável não mexer. E a voz de Alex ajuda- é como “manteiga em focinho de cão”, que desliza pelo ouvido como água num momento de sede extrema.

O concerto é uma verdadeira festa e, tal como o disco, é uma grande brisa de verão que nos sufoca de calor e nos refresca ao mesmo tempo. #BateQueBate era tudo o que a música portuguesa estava a precisar, aqui e assim, embrulhadinho de frescobol, de geladinho de morango e de mergulhos na piscina. 

Mas atenção: não é música só para saltar na primeira fila dos concertos. É música para ouvir na viagem até à praia no descapotável, para ouvir no jogging, no ginásio, no step, no spinning, nas noites de insónia... e sem dúvida alguma, para servir como banda sonora de qualquer festa que se preze!

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 Texto & Fotos: Luís Água