“Estamos devastados por anunciar que o nosso querido amigo Lars-Göran Petrov nos deixou. O nosso irmão, líder, vocalista, o nosso Chefe dos Anjos Rebeldes partiu noutra viagem na última noite. […] Ele foi (é!!!) um incrível amigo, uma pessoa que tocou tanta gente. Mudou tantas vidas com a sua voz, a sua música, o seu caráter e personalidade única”, anunciou nas redes sociais a banda Entombed A. D., fruto de uma separação do projeto original, em 2014, devido a diferendos legais.
A mensagem publicada pelos companheiros de banda lembra que, quando lhe perguntaram uma vez o que queria ver escrito na sua campa acerca do seu legado, respondeu: “Eu nunca vou morrer, não vai morrer nunca”.
“E não morreste. Vais viver para sempre nos nossos corações”, acrescentam.
Nas redes sociais, as reações de músicos e editoras foram múltiplas, desde o vocalista de Hatebreed, Jamey Jasta, que recordou Petrov como uma “lenda e uma voz poderosa”, passando pelos portugueses Moonspell que agradeceram ao cantor por toda a música da sua carreira e se despediram com: “Vemo-nos do outro lado”.
Também o músico e editor Stephen O’Malley endereçou as suas condolências à comunidade sueca de ‘death metal’, enquanto os britânicos Therapy? se mostraram “incrivelmente tristes por ouvir a notícia da morte de LG Petrov”.
O festival Barroselas Metalfest também assinalou a morte de Petrov, tendo o fundador da editora Earache, Digby Pearson, sublinhado, numa mensagem no Twitter, que Petrov mudou a cena musical sueca para sempre.
Os Entombed formaram-se em 1987, quando ainda se chamavam Nihilist, e vieram a afirmar-se na cena metal mundial com o álbum de estreia, intitulado “Left Hand Path”, em 1990. Petrov não fazia parte da banda aquando do lançamento do sucessor, “Clandestine”, em 1992, mas voltou ao grupo logo de seguida.
“Left Hand Path”, descrito pela editora Earache como um dos seus discos mais vendidos de sempre, foi um dos marcos dentro do ‘death metal’ sueco, e contribuiu para o estabelecimento de todo um género.
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