“Diria que é um ano de reflexão. Vamos fazer algumas experiências e a [maior] é deslocalizar o festival. É claro que o Black&White continua a ser um festival da [Universidade] Católica, mas vamos tentar chegar ao coração da cidade do Porto”, afirmou à Lusa Jaime Neves, diretor do evento que se realiza dias 13 e 14 de maio com entrada livre, agora no Passos Manuel.
Jaime Neves salientou que o facto de o festival dedicado ao som e à imagem a preto e branco acontecer na zona da Foz do Porto, “onde à noite existe uma dificuldade acrescida de transporte”, levou a que tivessem recebido, nos últimos anos, reações do público sobre esses problemas.
“Vamos ter duas sessões muito especiais porque são sessões com 13 filmes, que diria que são 13 dos melhores em competição desde sempre no festival. E vamos perceber o ‘feedback’. Que público vamos ter”, explicou o responsável do evento, que assegurou não estar em causa o fim do Black&White.
Jaime Neves realçou que a organização quer avaliar como vai reagir o público, ou seja, quantos espectadores vão ter, “se são caras conhecidas ou caras novas” e tentar conversar um pouco depois das sessões.
“Não vamos fazer nenhum inquérito, vamos tentar fazer como se estivéssemos num grande grupo de amigos. Qual a viabilidade de um festival a preto e branco no centro do Porto?”, questionou o diretor do festival.
Na sessão de sexta-feira, 13 de maio, serão exibidas seis curtas-metragens, desde “7:35 de la mañana”, de Nacho Vigalondo, ao brasileiro “Preto ou Branco!”, de Alison Zago, enquanto a sessão de sábado tem programadas sete obras, começando por “La Gran Carrera”, de Kote Camacho, a “Tomorrow-Yeah!” de Daniela Abke.
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