"Cada uma destas instituições recebe metade dessa verba, cumprindo assim a vontade manifestada por Amália no seu testamento", acrescentou a instituição. Esta é a segunda vez sucessiva que a FAR cumpre a vontade testamentária da fadista, mas sem referir o valor doado.
Em maio último, o presidente da FAR, Vicente Rodrigues, tinha adiantado à Lusa que a instituição atravessava "um momento de paz social", tendo sido sanado, por acordo entre as partes, o diferendo com a Casa do Artista. No comunicado hoje emitido, a FAR reconhece que estas doações ocorrem após "mais de uma década de indecisão provocada por uma diferença de interpretação no teor do testamento da artista".
"A FAR vai assinar protocolos de colaboração com o seu parceiro Proóptica, para que todos os residentes da Casa do Artista e setenta utentes com maiores carências económicas do Brejão [no concelho de Odemira, distrito de Beja] possam ter acesso a um rastreio visual e diagnóstico gratuitos, assim como a oferta de óculos e lentes", e promete que "a colaboração entre as três instituições vai ser alargada a outras áreas, como a organização conjunta de atividades culturais e de lazer".
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