A Indonésia proibiu um anúncio televisivo no qual as cantoras do grupo K-Pop Blackpink surgem de minissaia.
Esta terça-feira, o órgão regulador na Indonésia pediu a 11 emissoras de televisão que bloqueassem a publicidade "indecente", depois de mais de 100 mil pessoas terem aderido a um abaixo-assinado pela retirada do anúncio.
Vários fãs do grupo revoltaram-se nas redes sociais e defenderam os seus ídolos, lançando uma petição contra o professor universitário que começou a iniciativa a favor da retirada do anúncio.
Os quatro elementos do grupo Blackpink promoviam a plataforma de comércio eletrónico Shopee, cantando e dançando no vídeo.
A agência reguladora da televisão na Indonésia (KPI) considerou que o anúncio era contrário às normas morais vigentes no mais populoso país muçulmano do mundo.
"É exagerado. Podemos ver mulheres vestidas desta forma em qualquer centro comercial na Indonésia", lamentou Disna Harvens, uma jovem fã de Blackpink, em declarações à AFP.
Formado por três jovens sul-coreanas e por outra tailandesa, o grupo Blackpink foi criado em 2016 e rapidamente alcançou grande sucesso, primeiro na Coreia do Sul e depois por toda a Ásia, graças a um estilo musical influenciado pelo hip-hop e coreografias que inspiraram milhões de fãs.
A banda é praticamente uma exceção na indústria da música pop na Coreia do Sul (K-Pop), dominada por grupos masculinos.
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