A fonte da Polícia Judiciária adiantou à agência Lusa que a autoria dos crimes de violação, um deles na forma tentada, é atribuída a dois membros de uma banda musical que "não residem em Coimbra" e que atuaram num estabelecimento de diversão noturna da cidade.
Os suspeitos, um português e um estrangeiro sem antecedentes criminais, “agiram a título individual”.
No final do concerto, “convidaram fãs para conviver” com eles na unidade hoteleira onde o grupo estava alojado, afirmou.
Os factos ocorreram no dia 9 de dezembro, “durante um convívio em que estavam presentes os suspeitos e a vítima”, refere a Diretoria do Centro da PJ em comunicado.
Um dos crimes de violação foi consumado, enquanto o outro foi cometido na forma tentada.
Interrogados por um juiz do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Coimbra, foi aplicada a um dos arguidos “a medida de coação de obrigação de permanência na habitação, fiscalizada com recurso a meios técnicos de controlo à distância”, enquanto o outro fica obrigado a apresentações periódicas às autoridades, segundo a nota.
A medida mais gravosa foi aplicada ao suspeito do crime de violação na forma consumada, precisou a fonte da PJ à Lusa.
Um dos músicos foi detido na segunda-feira e o outro no dia seguinte.
Na sequência de uma tentativa frustrada de violação por parte de um dos músicos, que incluiu “algumas agressões” à jovem, esta “começou a gritar” por ajuda e logrou sair do quarto do agressor.
O segundo suspeito “viu a vítima chorosa e tentou acalmá-la”, levando-a para o seu quarto, onde “forçou e consumou” o ato sexual, tendo reagido igualmente com violência à recusa da vítima.
Entretanto, o primeiro agressor entrou no quarto do colega e tentou igualmente a violação, mas sem o conseguir.
A jovem pediu apoio na receção do hotel, cujos funcionários comunicaram os incidentes aos agentes da autoridade.
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