"Uma colaboração baseada na confiança já não é possível com Marco Goecke", afirmou o estabelecimento em comunicado, na quinta-feira.
"Foi firmado um acordo entre ambas as partes para rescindir o contrato do diretor de ballet com "efeito imediato", acrescentou.
Goecke, que desempenhava o cargo desde 2019, já havia sido suspenso e proibido de aceder ao local "para proteger o ballet e o teatro de qualquer dano futuro".
No passado sábado, o diretor esfregou fezes de cão no rosto de uma jornalista do jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ) que assistia à estreia do ballet "Glaube - Liebe - Hoffnung" (Fé - Amor - Esperança).
Durante o intervalo, Goecke, "primeiro agrediu verbalmente e depois fisicamente a nossa crítica de dança, Wiebke Hüster", denunciou o órgão de comunicação.
O jornal relatou que o diretor ficou de frente para a jornalista, que não o conhecia pessoalmente, para questionar o que estava a fazer na estreia e, após a repreender, "pegou um saco cheio de excremento animal e passou o conteúdo no rosto de nossa crítica".
Na passada terça-feira, Goecke justificou a sua reação e disse que as críticas da jornalista o fizeram se sentir-se "pessoalmente atacado", contou à rádio pública local NDR.
"O modo como me expressei certamente não foi bom", admitiu, alegando que as críticas estavam "ao nível de um monte de fezes".
O caso está a ser investigado pela polícia de Hanover, que através de uma porta-voz, confirmou à AFP que uma mulher de 57 anos abriu um processo pelo ocorrido.
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