Há pouco mais de três meses, Maluma esgotou a Altice Arena, em Lisboa. Muitos dos seus fãs portugueses não conseguiram garantir lugar no concerto da "Papi Juancho Tour", mas não faltaram à festa latina do colombiano no MEO Marés Vivas, em Vila Nova de Gaia.
No segundo dia do festival, o cantor de Medelín roubou todas as atenções (e muitos corações). Antes de Maluma subir ao palco MEO, Dino D'Santiago, Bárbara Tinoco e Rita Rocha animaram os festivaleiros.
Pouco depois da hora marcada, Maluma, que garante que os portugueses são o "melhor público do mundo", cumprimentou a multidão ao som de “Hawái”, um dos seus grandes sucessos. Com ele, as 30 mil pessoas não hesitaram em cantar e dançar o tema do álbum “Papi Juancho” (2020), que dá mote à digressão mundial do artista.
As doses de animação foram aumentando, canção após canção. No arranque do concerto, o colombiano jogou os trunfos "Madrid", "Corazon" e "11PM”, single de maior sucesso do álbum “11:11”, de 2019, e que serviu de dica para todos que estão a sofrer por amor - “Eres muy bonita pa' llorar por él” (‘és muito bonita para chorar por ele’).
Entre canções, Maluma conversou com os fãs. O artista ainda arriscou algumas palavras em português, mas confessou que ainda precisa de aulas: "Não falo muito, mas quero aprender um pouquinho".
A pista de dança continuou ao rubro com "Felices Los 4”, um dos temas mais celebrado da noite e que fez a temperatura subir (ainda mais) - e, tal como canta Ana Malhoa, “quando sobe a temperatura, mexe a cintura ai/ Ai que loucura ai”.
A festa latina continuou com "Borró Cassette" e "Chantaje", canção de Maluma com Shakira - o cantor não convidou a sua amiga para o concerto, mas uma das suas cantoras do coro substituiu a colombiana.
Vejas fotos do concerto:
"Tenho muitos amigos da Colômbia que jogam aqui no Porto", contou o artista. O público maioritariamente do Futebol Clube do Porto aproveitou a deixa para gritar pela equipa azul e branca. "Desculpem, mas não estamos num estádio. É um concerto", disse, entre risos.
“Sobrio”, "Vente pa' ca" e "Cuatro babys" também não ficaram de fora do alinhamento, que terminou com um “bis” de "Hawái". Para a despedida, Maluma desceu para junto do público e distribuiu cumprimentos - uma fã menos tímida tirou e atirou o soutien e, sem hesitar, o cantor colocou-o ao pescoço.
O triunfo de Dino D’Santiago
Antes da festa latina de Maluma, Dino D’Santiago triunfou no MEO Marés Vivas. Na sua estreia a solo no festival de Vila Nova de Gaia, o músico apresentou um alinhamento cheio de ritmo e que abraçou a multidão do início ao fim.
“Voei de mim”, “Nôs Funana”, “La Fora” ou “Esquinas” envolveram o público no ritmo do cantor. Mas o primeiro grande momento de celebração chegou com “Nova Lisboa”.
Os vários ritmos contagiaram os festivaleiros que celebraram com Dino D’Santiago durante mais de uma hora. Depois de temas como “Brava”, “Fogo”, “Maio”, “Lokura” ou “Tudo Certo” chegou “Como Seria”, canção que foi cantada com considerável eco pelo público.
A noite triunfante de Dino D’Santiago no MEO Marés Vivas terminou com “Kriolu”.
No segundo dia do MEO Marés Vivas, Bárbara Tinoco também aqueceu os corações dos festivaleiros. No festival, a cantora passeou pelos temas do seu primeiro de originais e pelo EP de colaborações.
Ao final da tarde, Rita Rocha, que se destacou no “The Voice Portugal”, e Fer Lemos, vencedor do programa de talentos “MEO The Search” subiram ao palco e foram recebidos com euforia pelo público.
O Marés Vivas, que regressa a Vila Nova de Gaia após dois anos de interregno impostos pela pandemia de covid-19, teve, na abertura, Bryan Adams e James como cabeças de cartaz.
Este ano, o festival, apesar de se manter em Gaia, tem nova localização que é, segundo a organização, cinco vezes maior do que a anterior.
Ao longo dos três dias passam pelo MEO Marés Vivas mais de 35 bandas e artistas nacionais e internacionais.
Comentários