“A Quercus anuncia que, depois de ter intentado no Tribunal Administrativo uma providência cautelar contra a Câmara de Gaia, que tem por objeto a violação da lei por parte da autarquia ao autorizar e realizar obras de preparação para o festival em zona de Reserva Ecológica Nacional (REN), deu entrada de uma segunda providência cautelar [na instância central de Vila Nova de Gaia], esta intentada contra a empresa que organiza o festival, tendo como finalidade a suspensão da realização do evento naquele concreto local”, refere em comunicado a associação ambientalista.
Em causa estão os “riscos de danos graves e dificilmente reparáveis a algumas das 225 espécies de aves e inúmeras outras de fauna e flora registadas na Reserva Natural local do Estuário do Douro, entre as quais estão espécies criticamente ameaçadas de extinção, protegidas pela legislação portuguesa e comunitária”.
Contactadas pela Lusa, nem a empresa que organiza o festival, PEV, nem a Câmara de Gaia quiseram comentar.
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