R. Kelly, de 52 anos, já foi denunciado por outros 10 crimes sexuais em fevereiro passado, por quatro mulheres. O músico nega todas as acusações.

Segundo o advogado Steve Greenberg, as últimas denúncias têm relação com uma acusação feita há dez anos e não envolve os casos atuais.

"Estas são as mesmas condutas denunciadas de maneira diferente, envolvendo a mesma alegada vítima, no mesmo período de tempo e sobre os mesmos factos", disse Greenberg no Twitter. "Não muda nada".

As 11 acusações estão relacionadas com a alegada agressão sexual e o abuso de uma pessoa identificada nos documentos judiciais como JP.

Três das acusações são pelo abuso sexual de um rapaz com idade entre 13 e 16 anos.

Em algumas das queixas, Kelly é acusado de ter ameaçado ou utilizado a força contra JP.

Atualmente em liberdade sob fiança, o cantor comparecerá ao tribunal no dia 6 de junho sobre as novas denúncias, segundo a imprensa norte-americana.

Em março, Lanita Carter identificou-se como uma das quatro mulheres no caso de Chicago, e a única que era adulta quando ocorreu o alegado abuso.

Ela assegura que enquanto trabalhava como cabelereira de Kelly, o cantor teria tentado forçá-la a fazer sexo oral. Quando ela resistiu, o músico masturbou-se sobre ela, assinalou.

Em lágrimas, Carter falou sobre sua a luta para acusar uma celebridade mundial.

"Se eu morrer amanhã, sei que disse a verdade", disse à CBS News. "É difícil quando é uma celebridade. Não é fácil".

Durante as duas últimas décadas, o artista foi acusado de diferentes casos de conduta sexual inapropiada.

Numa entrevista em março, Kelly negou com veemência as acusações e disse que estava a "lutar" pela sua vida.

"Não fiz estas coisas. Este não sou eu", disse à CBS News.