R. Kelly não falou com jornalistas após ter sido libertado depois de passar três noites na prisão, tempo durante o qual os seus associados e familiares trabalharam para conseguir os 100 mil dólares necessários para garantir a sua libertação.
A fiança mantida pelo juiz era de um milhão de dólares e deste montante, o cantor devia pagar 10% - ou seja, 100 mil dólares - para sair em liberdade.
Robert Sylvester Kelly, de 52 anos, surgiu algemado no tribunal de Chicago, onde o seu advogado apresentou a declaração dias depois da sua detenção.
A sua próxima audiência será a 22 de março.
O advogado do músico, Steve Greenberg, disse que R. Kelly "não fez nada de errado" e "que o seu cliente deu entrada na enfermaria da prisão para a sua própria segurança".
"Ninguém demonstrou que tenha feito algo de errado", destacou.
R. Kelly, conhecido por canções como "I Believe I Can Fly", entregou-se na noite da passada sexta-feira à Polícia de Chicago.
A sua detenção ocorreu depois de ter se envolvido mais uma vez num escândalo no início do ano por um documentário que o envolve em vários casos de agressão sexual contra menores.
No total, foram feitas dez acusações contra o cantor por factos que datam de 1998 a 2010, e ele pode ser condenado a penas de três a sete anos de prisão por cada acusação.
Segundo a promotora Kimberly Foxx, uma das acusadoras tinha 14 anos quando foi filmada a ter sexo com o artista e uma testemunha declarou que os factos ocorreram na casa do músico.
Outras duas supostas vítimas, incluindo uma que tinha 16 anos na altura, conseguiram amostras de esperma e em um dos casos, um exame de DNA confirmou que o sémen era de R. Kelly.
Steve Greenberg assegurou que as acusações estão relacionadas com acusações antigas e falsas e que as supostas vítimas mentem.
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