DMX "foi hospitalizado às 23h de sexta-feira no hospital de White Plains", uma cidade próxima de Nova Iorque, onde mora, após sofrer "um ataque cardíaco", disse à AFP Murray Richman, que representa o rapper há 25 anos.
"Pelo que sei, continua com respiração assistida", acrescentou o advogado, que se disse "muito preocupado".
Richman destacou que não podia confirmar as informações do site especializado em celebridades TMZ, segundo as quais o rapper nova-iorquino de 50 anos, conhecido pelos seus problemas com drogas, tinha sofrido uma overdose.
DMX, cujo nome de nascença é Earl Simmons, esteve em reabilitação em 2019, segundo o TMZ.
DMX teve o auge da sua carreira no fim dos anos 1990 e começo dos 2000, com sucessos como "X Gon' Give It To Ya" e "Party Up".
Autor de oito álbuns, o último editado em 2015, DMX é uma das personalidades mais obscuras do hip-hop, que expõe os seus conflitos internos em canções que lhe renderam sucesso comercial e de crítica.
O seu primeiro single de grande sucesso, "Get At Me Dog", com a colaboração de Def Jam, foi lançado em 1998, extraído do seu primeiro álbum de estúdio, "It's Dark and Hell Is Hot".
O álbum chegou ao topo da lista da Billboard, com um segundo sucesso, "Ruff Ryders' Anthem", que marcou o início de um sucesso comercial que duraria vários anos.
Ao longo da sua carreira, DMX teve frequentes problemas com a lei, com acusações de posse de drogas, crueldade em relação a animais, condução perigosa, falta de pagamento da pensão dos filhos, entre outros.
Em novembro de 2017, declarou-se culpado de evasão fiscal, admitindo ter ocultado 1,7 milhões de dólares em impostos. Foi condenado a um ano de prisão e foi obrigado a restituir 2,3 milhões de dólares.
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