Apesar de o evento ainda prosseguir na tenda eletrónica até às 03:00, coube a Avicii encerrar os concertos do Palco Mundo, o maior palco do festival, onde atuou para cerca de 47 mil pessoas, números da organização.
No alto de um palanque colocado no palco, Avicii teve projeção de imagens, fogo e fumo para encorpar a atuação, mas foi mais um manipulador de máquinas de som e de público, completamente rendido, aos saltos e a cantar durante uma hora e meia.
Esta terá sido a última atuação de Avicii em Portugal, já que o produtor e DJ sueco anunciou há um par de meses que queria terminar este ano a carreira na música.
Antes, no mesmo palco, a brasileira Ivete Sangalo voltou a dar um espetáculo enérgico, à semelhança do dia anterior.
Ivete não fazia parte do alinhamento original de domingo, mas acabou a substituir a norte-americana Ariana Grande, que cancelou o concerto na noite de sábado.
“Estava prevista a minha estada hoje aqui [em Lisboa], mas como filha da terra, não como artista. No camarim tinha uma cantora luso-brasileira e quando existe, não tem problema para o festival! Qualquer dia que Portugal me chamar, eu estarei aqui”, disse Ivete aos milhares que com ela cantaram, gritaram e pularam ao longo de uma hora.
Durante o concerto, a brasileira aproveitou para enviar “um abraço especial” para Ariana Grande. “Deus guardará uma surpresa maravilhosa para ela e os seus fãs aqui em Portugal”, vaticinou.
Ivete Sangalo, “em nome do Rock in Rio Lisboa”, agradeceu “a compreensão e mais ainda o sorriso” com que o público a recebeu.
As músicas escolhidas para hoje foram as mesmas de sábado, mas o público não se importou.
“Hoje sou feliz e canto só por causa de você”, cantou Ivete Sangalo e o público acreditou, tal é a entrega da cantora em palco.
Ao longo de cinco dias passaram pela Cidade do Rock cerca de 329 mil pessoas.
O Rock in Rio Lisboa regressa ao Parque da Bela Vista em 2018.
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