Proposta pelo Serviço Municipal de Bibliotecas, Arquivo e Património Cultural, a iniciativa, cujo regulamento foi aprovado na última reunião do executivo municipal, irá envolver parceiros como a Escola Superior de Educação/Instituto Politécnico de Santarém, os quatro agrupamentos de escolas, as escolas profissionais e as associações locais, que serão convidadas a divulgarem a sua atividade e a gerir a parte de cafetaria e restauração do evento.
Além da venda de livros nos 34 stands que serão disponibilizados para as editoras, o Festival de Letras irá proporcionar o contacto de escritores com leitores e dará destaque a trabalhos de investigação que “possibilitem o diálogo entre a cultura literária e a cultura digital no incentivo à leitura”, bem como à reflexão sobre a educação para os meios de comunicação no contexto escolar.
A proposta realça que “uma cultura de participação e estímulo à criatividade, tendo na linguagem multimédia um território de expressão, amplia as condições de emancipação e empoderamento social do cidadão e aumenta a sua capacidade de construir uma leitura crítica do mundo”.
A vereadora com os pelouros da Educação e da Cultura da Câmara de Santarém, Inês Barroso, afirmou que o Festival de Letras aliará a venda de livros com descontos à animação e realização de palestras, oficinas e ‘workshops’, destacando a existência de uma área vocacionada para o público infantojuvenil.
Tendo em conta a data de realização do evento, este será articulado com as comemorações da revolução de 25 de abril de 1974 que estão a ser preparadas pelo município e pela Comissão para as Comemorações Populares do 25 de Abril em Santarém.
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