Sarah Palin vai processar Azealia Banks, depois de a rapper ter afirmado no Twitter que antiga governadora do Alasca deveria ser sodomizada por homens negros. Os comentários da artista tiveram com base numa notícia falsa, que avançava que a republicana tinha afirmado que os "a escravatura não foi culpa nossa, porque os pretos até gostavam".
Segundo a revista Time, Palin já contatou os advogados para avançar com um processo contra a cantora que, depois da polémica, apagou os comentários no Twitter. "Pela primeira vez vou recorrer à única solução que algumas celebridades protegidas parecem perceber - vou processar a Azealia Banks e mal posso esperar para partilhar aquilo que ganhar com aqueles que nunca puderam defender-se de mentiras e ataques perigosos", explicou.
"Sejamos honestos: se uma rapariga branca dissesse o que esta rapariga negra está a dizer, os gritos a exigir a cabeça de toda a população branca seriam mais ruidosos que o rap sem sentido da Azealia. A rapariga branca provavelmente seria presa", escreveu Sarah Palin no Facebook, frisando que tweets da cantora foram um insulto às mulheres e "pró-violação".
"Porque é que não trabalhamos juntas em algo que valha a pena, como condenar o racismo e dar força às mulheres que se defendem da forma mais misógina e degradante de ataque perpetrado por homens maléficos - a violação?", escreveu a republicana.
A rapper já pediu desculpas publicamente à antiga governadora. "Agora que sei que o artigo não foi publicado oficialmente, pelo desculpas sinceramente pelo sofrimento emocional ou a cicatrizes que possa ter causado", escreveu Banks, acrescentando que era tudo uma "brincadeira".
"Tenho um sentido de humor muito agressivo, à Nova Iorque, e muitas vezes faço piadas parvas para lidar com situações que me deixam desconfortável", explicou a cantora. "Contudo, acho muito irónico que os media de direita estejam a tentar fazer de si a vítima nesta situação. Procurar empatia através do sensacionalismo é algo por que que os liberais de esquerda são frequentes vezes ridicularizados pela direita. Mas a hipocrisia americana não é novidade", frisou.
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