A noite foi molhada mas, o ditado já diz, noite molhada, noite abençoada. E assim foi.  

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O segundo dia do Meo Marés Vivas começou a meio-gás com João Só no palco secundário que aqueceu os corações dos mais apaixonados. Depois seguiram-se os Plaza já com um pôr-do-sol tristonho que fazia adivinhar a chegada da chuva.

A chuva ameaçava, mas não entrava no recinto. Pouco depois das 20h30 subiram ao palco os Clã- uma estreia absoluta do Marés Vivas. A banda começou por apresentar músicas do novo álbum e à oitava música  subiu ao palco Meo Ana Moura, para dois temas: Curto Circuito e Até ao Verão.  O concerto seguiu-se com “Sangue Frio” , e Manuela Azevedo fez questão de ensinar o refrão, onde acabou por alterar um verso escrito por Carlos Tê com “Eu nunca fujo quando chove”. E ninguém fugiu mesmo.

Já com o recinto lotado chegou James Arthur, o vencedor do programa X-Factor do Reino Unido. E aconteceu o primeiro delírio da noite. O cantor britânico cantou os temas do primeiro disco, fez cover de Rudimental  e, como era impossível de evitar, terminou com o tema que o lançou - "Impossible".

E impossível foi barrar entrada à chuva que não quis perder o concerto dos James- não foi a única. Os 25 mil festivaleiros não arredaram pé durante mais de duas horas onde a banda de Tim Booth navegou pelas músicas do novo disco e pelos hits que fazem a história dos James - como por exemplo, "Getting away with it (All messed up)", "Laid" e "Say Something".

Foi uma verdadeiro "singin in the rain" que ficará para sempre na memória como um dos melhores concertos no Cabedelo e onde a banda aproveitou para gravar algumas imagens para o novo video-clip, à semelhança do que fizeram os 30 Seconds To Mars no ano passado.

A fechar a noite, Skrillex transformou o Cabedelo numa verdadeira discoteca electrónica que fez abanar todas as 7 pontes que ligam o Porto a Gaia - os peixinhos do Douro é que não acharam muita piada ao barulho.
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fotos@Luís água
Texto Tiago Presley com Joana Alves