Depois da recepção ao campista, o recinto do MEO Sudoeste abriu portas aos festivaleiros. A animação na Herdade da Casa Branca, na Zambujeira do Mar, arrancou a meio da tarde, com dança e música nos palcos secundários. A roda gigante, o divertimento King (que leva os festivaleiros às alturas) também chamaram a atenção dos jovens.
O ponto alto do primeiro dia do festival chegou pouco depois da meia-noite, com J Balvin. O músico colombiano trouxe até ao MEO Sudoeste o seu último disco, "Vibras" (2018), e fez o público dançar com os ritmo latinos, o dancehall, champeta e a bachata.
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O arranque do concerto foi ao som de "Mi Gente", o grande sucesso da carreira do músico e que bateu recordes em todo o mundo no último ano. A euforia não baixou de nível e o concerto seguiu com "Machika", canção que Balvin gravou com a brasileira Anitta.
No alinhamento seguiram-se os temas do novo disco, que foram recebidos com entusiasmo. A meio houve ainda "Downtown", canção do colombiano com Anitta e que fez a multidão dançar e cantar a uma só voz.
"Bum Bum Tam Tam", de MC Fioti, também não ficou fora do alinhamento, que contou ainda com "I Like It", tema com Cardi B e Bad Bunny, ou "X (Equis)".
Ao longo de aproximadamente uma hora, J Balvin jogou todas as cartadas com que conquistou o mundo - em palco, apesar da apostar no reggaeton, o músico faz uma aposta em vários estilos. O público alinhou na festa do colombiano, o que prova que a música latina continua na moda - a música latina ganhou popularidade em todo o mundo em 2016 do graças a "Despacito", de Luis Fonsi, e a "Mi Gente".
Piruka: "Quero ouvir barulho"
Ao início da noite, o português Piruka foi o responsável por inaugurar o palco. No arranque do concerto, o rapper contou uma convidada especial: a sua filha, a quem dedicou "Se Eu Não Acordar amanha". No alinhamento seguiram-se alguns dos temas do disco "AClara" (2017), também dedicado à sua filha Clara, que voltaria na reta do final para arriscar umas rimas.
Conhecido por ser mestre do improviso, Piruka viajou também pelos sucessos que o tornaram popular e que somam milhares de reproduções nas redes socais e nos serviços de streaming - "Prova dos 9", "Não se Passa Nada" e "Os meus Putos" foram alguns do temas mais cantados.
A popularidade de Piruka refletiu-se durante todo o concerto no MEO Sudoeste, com o público a cantar a todos os temas do início ao fim. A cada "quero ouvir barulho", os fãs responderam com gritos e palmas num ritmo certeiro.
Batidas e saltos com Deejay Telio
Depois da festa do rapper da Madorna, foi a vez de Deejay Telio animar a Zambujeira do Mar. Com uma série de sucessos na bagagem, o músico contagiou o público com os ritmos angolanos - “Que Safoda”?, “Não Atendo”, “Não Julgues” e “Quero Saber” foram alguns dos temas mais celebrados.
Entre batidas, fogo e confetes, o DJ e produtor angolano fez saltar e dançar os festivaleiros.
Blaya também animou o público. A artista subiu ao palco LG às 23h20 e fez uma festa cheia de energia e de batidas viciantes. "Faz Gostoso" marcou o clímax do concerto, com centenas de fãs a cantar o maior sucesso da cantora do início ao fim.
Apesar de ter subido ao segundo palco, Blaya provou que já pode dar o salto para o cenário principal do MEO Sudoeste.
Don Pepijn Schipper (Don Diablo para o mundo da música) teve a missão de fechar o primeiro dia do MEO Sudoeste. Considerado um dos pioneiros da música de dança, o DJ transformou a Herdade da Casa Branca numa grande pista de dança.
Os hits "On My Mind”, “Universe”, “Anytime” e “Cutting Shapes” foram os mais abraçados pelo público. No alinhamento, Don Diablo incluiu ainda versões remisturadas de temas de Ed Sheeran, Rihanna, Madonna, Coldplay, DJ Snake e Justin Bieber, por exemplo. "Future", o novo disco do artista, também esteve em destaque no espetáculo.
O MEO Sudoeste realiza-se até sábado, dia 11 de agosto, na Herdade da Casa Branca, na Zambujeira do Mar. Depois de, em 2017, o festival ter recebido cerca de 200 mil pessoas, a organização estima que seja superado o número de festivaleiros até domingo.
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