A cerimónia, que será conduzida por Filomena Cautela e Inês Lopes Gonçalves, inclui nove atuações, com a produção a privilegiar os duetos: Lena d’Água, Papillon e Murta, Bárbara Bandeira e Kasha, Camané e Mário Laginha, Calema, Ana Bacalhau e Diogo Piçarra, Fernando Daniel e Tainá, Capitão Fausto e Pedro Abrunhosa e Profjam.

A entrega dos Play esteve inicialmente marcada para 25 de março, mas acabou por ser adiada devido à pandemia da COVID-19. De acordo com a organização, foi também a pandemia que ditou que nesta edição as atuações não decorram em direto e que o público convidado seja em menor número do que no ano passado, “dando assim garantias de completa segurança para quem vai assistir”.

Na 2.ª edição dos Play, os Capitão Fausto e Slow J lideram as nomeações, reunindo três cada um. A banda liderada por Tomás Wallenstein está nomeada nas categorias Melhor Grupo, Melhor Álbum, com “A Invenção do Dia Claro”, e Canção do Ano, com “Amor, a nossa vida”.

Já Slow J concorre nas categorias de Melhor Artista Masculino, Melhor Álbum, com “You Are Forgiven”, e Canção do Ano, com “Também Sonhar”.

Para Melhor Grupo, além dos Capitão Fausto, estão também nomeados Expensive Soul, Mão Morta e The Gift. Na categoria de Melhor Artista Masculino competem ainda, além de Slow J, Diogo Piçarra, Fernando Daniel e Salvador Sobral.

Melhor Artista Masculino é uma das quatro novas categorias criadas este ano. A esta juntam-se Melhor Artista Feminino, Melhor Álbum Jazz e Melhor Álbum Clássica/Erudita. Além disso, foram suprimidas duas categorias: Melhor Artista Internacional e Melhor Canção Internacional.

Para Melhor Álbum, além dos trabalhos de Slow J e dos Capitão Fausto, estão também nomeados “Aqui está-se sossegado”, de Camané e Mário Laginha, que compete ainda na categoria Melhor Álbum Fado, e “#FFFFFF”, de ProfJam.

Na categoria de Canção do Ano competem ainda, além dos temas dos Capitão Fausto e de Slow J, “Bairro”, dos Wet Bed Gang, e “Bússola”, de Nenny.

Nenny está também nomeada ao prémio Artista Revelação, juntamente com Bárbara Tinoco, Murta e Tiago Nacarato. Para Melhor Artista Feminino estão nomeadas Aldina Duarte, Ana Bacalhau, Blaya e Lena D’Água. Aldina Duarte também compete na categoria Melhor Álbum Fado, com "Roubados". Nesta categoria, além de Aldina Duarte e Camané com Mário Laginha, está igualmente nomeado Pedro Moutinho, com "Um Fado ao Contrário".

Ao prémio Melhor Álbum Jazz concorrem “Dentro da Janela”, de João Mortágua, “Histórias do Jazz em Portugal”, de André Sousa Machado, “Liturgy of Birds”, de Daniel Bernardes & Drumming GP, e “Ocre”, de Filipe Raposo.

Pelo Play de Melhor Álbum de Música Clássica/Erudita competem “Achipelago”, de Drummig GP/Luís Tinoco, “Manuel Cardoso: Requiem, Lamentations, Manificat & Motets”, de Cupertinos & Luís Toscano, “Chamber Music I”, de Hugo Vasco Reis, e “Joly Braga Santos – Complete Chamer Music Vol I”, por Quarteto Lopes-Graça, Leonor Braga Santos e Irene Lima.

Ao Prémio Lusofonia concorrem apenas artistas brasileiros: Giulia Be (com "Menina Solta"), Tainá ("Sonhos"), Silva & Ludmilla ("Um Pôr do Sol na Praia") e Anitta & Kevinho ("Terremoto").

Os vencedores da maior parte das categorias serão escolhidos por júris compostos por figuras do meio da música portuguesa.

O Play de Melhor Canção é atribuído pelo público e os prémios de carreira e da crítica não terão nomeados, sendo escolhidos por elementos da Audiogest, cooperativa GDA - Gestão de Direitos dos Artistas e Associação PassMúsica, e por críticos de música, respetivamente.