"Mrs. America", criada e escrita pela coprodutora de "Mad Men" Dahvi Waller, é a primeira série protagonizada pela aclamada atriz australiana, que se soma à lista de estrelas de Hollywood que decidiram trabalhar na televisão.
"Não podia haver um momento mais apropriado para revisitar este período da história recente", afirmou Blanchett, citada num comunicado esta terça-feira. "Não poderia ser mais relevante do que hoje em dia", disse.
Blanchett dá corpo a Phyllis Schlafly, uma ativista conservadora, conhecida pela sua oposição ao feminismo e pelo seu papel crucial na derrota da Emenda de Igualdade de Direitos (Equal Rights Amendment, ERA) na década de 1970.
Depois de ser aprovada no Congresso e enviada aos estados para ser ratificada, a ERA não conseguiu, até 1982, quando passou o prazo, obter o apoio de 38 estados necessário para entrar na Constituição.
"Através dos olhos das mulheres dessa época - tanto de Schlafly como das feministas Gloria Steinem, Betty Friedan, Shirley Chisholm, Bella Abzug e Jill Ruckelshaus - a série explora como um dos campos de batalha mais duros nas guerras culturais dos anos 1970 ajudou a dar origem ao (movimento conservador) da Maioria Moral e mudou para sempre a nossa paisagem política", assinalou no comunicado à cadeia FX, que produzirá o programa.
Vencedora do Óscar por "Blue Jasmine" (2013), a australiana trabalhou recentemente em "Thor: Ragnarok" e "Ocean's 8".
Outros grandes nomes de Hollywood que decidiram entrar na televisão e que gozam de grande popularidade pela qualidade das suas produções, incluem Meryl Streep, Tom Hardy e Julia Roberts.
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