Mário Ferreira falava num encontro com jornalistas estrangeiros, onde a Lusa esteve presente, em Lisboa.
"Eu reconheço [a CNN] como a marca de notícias mais forte do mundo", afirmou o acionista de referência e presidente do grupo Media Capital, "das várias opções que existiam, existiam outras opções de ter um 'branding', ter notícias com marca".
Para o empresário, é "cada vez mais importante as notícias terem uma marca forte, credível".
Por isso, "achámos que para o nosso canal, a CNN era para nós, acionistas, o melhor 'branding'", sublinhou.
Mário Ferreira salientou que não foi a CNN que entrou em contacto com o grupo Media Capital, mas sim o próprio empresário.
"Não foram eles que falaram connosco, fui eu que falei com eles, eu é que os desafiei a aceitar este 'challenge' [desafio] de vir para Portugal", referiu.
"Fui eu que desafiei através dos meus contactos em Washington", através de um "grande amigo" que tinha sido embaixador americano em Portugal que colocou em contacto com as "pessoas importantes da CNN que chegarão amanhã [sábado] para passar o fim de semana aqui em Lisboa", acrescentou.
Relativamente ao projeto CNN Portugal, que arranca na segunda-feira às 21:00, Mário Ferreira referiu que o grupo português tem "o controlo".
Ou seja, "temos autonomia com regras bem delineadas de estilo", salientou.
"Temos beneficiado muito desta experiência e da aprendizagem da CNN nesta fase de preparação, nós fazemos bom jornalismo e bom jornalismo na televisão em Portugal, mas quando a esse trabalho, que na base é bem feito, se soma um grupo de pessoas que, neste caso, representam uma marca que tem um 'track record' à escala global (...), vem acrescentar no sentido de nos ajudar a trabalhar de outras maneiras, a questionar outros métodos de trabalho, a trazer novas formas de pensar", isso "tem sido muito bom para as equipas", acrescentou o diretor da CNN Portugal, Nuno Santos.
"Toda a informação do grupo, não apenas a CNN quando for para o ar agora na segunda-feira, mas toda a informação do grupo, estou a falar aqui da TVI também, estamos hoje mais bem preparados do que estávamos há três meses e não tenho dúvidas que estaremos mais bem preparados daqui a seis meses", disse, por ser um trabalho em contínuo.
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