Desde a noite de ontem, segunda-feira, dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, que é possível voltar a ver Judite de Sousa num outro registo jornalístico, bem diferente daquele em que tem trabalhado nos últimos anos de profissão.
«Vidas» é o título do programa televisivo, da RTP1, dedicado a reportagens sobre casos verídicos, feito de testemunhos reais.
O formato - muito longe da «Grande Entrevista» ou de «Notas Soltas», emissões semanais também apresentados pela conhecida jornalista de televisão, casada com Fernando Seara, presidente da Câmara Municipal de Sintra e mediático comentador - vem substituir o último programa, dedicado ao debate e comentário político protagonizados por António Vitorino.
Os conteúdos, inteiramente produzidos por Judite de Sousa, focam-se em temas da área da sociedade, são actuais e pessoais, e poderão ser apresentados de forma individual ou de acordo com um conjunto de pessoas com algo em comum.
O estilo de programa encaixa-se, ainda, nos contornos das emissões das televisões privadas «Repórter TVI», da estação de Queluz de Baixo, e «Sinais de Fogo», da SIC.
Judite Fernanda de Jesus Rocha e Sousa é um dos principais rostos do jornalismo da RTP desde 1978.
Formada em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, começou a trabalhar na estação pública com apenas 18 anos de idade.
Já foi apresentadora de diversos blocos noticiosos e moderadora de conversas em horário nobre.
Desempenhou, ainda, o papel de repórter em Macau, Paquistão, Ruanda, República Democrática do Congo e Sérvia.
Hoje, aos 49 anos, é directora-adjunta da Direcção de Informação da RTP.
(Texto: Joana Tavares da Silva)
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