O programa estreia a 5 de Julho, às 21 horas, e irá aquecer as noites de Verão da estação pública. No novo formato, não haverá apenas um, mas seis concorrentes, a disputar 100 mil euros.
José Carlos Malato contou a SapoTV como estão a decorrer as gravações.
«Quem quer ser milionário - Alta Pressão» é um programa que exige mais ou menos do apresentador?
Claramente menos. Sabem porquê? Porque estou sentado (risos). Na realidade, estar oito horas em pé ou oito horas sentado, é uma grande diferença. Parece a brincar, mas esta é a primeira vez que apresento um concurso sentado e acreditem que é uma grande diferença em termos físicos.
E a ligação com os concorrentes?
Pensava que não iria haver muita ligação por os concorrentes aparecerem à minha frente de forma rotativa ao longo do programa, mas, na realidade, não rodam assim tanto. Mantêm-se em média 4 ou 5 perguntas e, às vezes, mais.
Como é a interacção com os candidatos?
Todos nós simpatizamos mais com uns ou outros concorrentes, e são eles que nos fazem ver o programa até ao fim. Jogo muito com esta questão de humanizar os concorrentes de modo a criar uma relação entre eles e os espectadores. E isso acho que se consegue no «Milionário Alta Pressão».
A gestão que tem de fazer entre os concorrentes, os familiares e amigos acaba por ser uma pressão para o apresentador?
Não me sinto pressionado mas reconheço que há um prazer sádico. Sinto-me como aquelas pessoas que vendem bilhetes na Feira Popular para o Comboio Fantasma ou para a Montanha Russa. Vendo os bilhetes e depois sou um dos que estão lá para assustar. Ora se os concorrentes querem o dinheiro para pintar a casa, têm de suar as estopinhas (risos).
Como encara o regresso ao horário nobre?
Não faço distinção entre horários em termos de ambição profissional. Faço-o apenas para ser eficaz no meu discurso. Ou seja, para adequar a minha linguagem e o meu raciocínio às pessoas que me vêem. O prime-time não me faz ficar diferente. Considero a RTP como uma floresta em que cada um de nós é uma árvore e temos que estar ali para fazer um conjunto, seja em que horário for.
É mais angustiante fazer esta corrida diária de gravar três programas ou fazer directos?
É igual. Sinto-me muito confortável nos directos, a fazer gravado ou «live on tape». Os custos de produção não se compadecem em fazer um programa por dia. Temos agora 30 programas para fazer nesta série e estamos a bombar.
Quantas horas por dia?
Normalmente das 11 horas até às 22h ou 23h. Mas isto foram os primeiros programas. Estamos a fazer «live on tape» e tentamos que vá da hora do almoço até às 20 ou 21 horas, embora se estenda sempre um pouco mais. São cerca de oito horas diárias seguidas.
O que tem este Milionário que o outro não tinha?
O «Milionário Alta Pressão» é outro programa. Tem uma matriz própria. Tem os patamares, o cenário, as quatro alternativas e mais nada.
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