Sara Matos interpreta o papel de «Eva Rebelo da Cunha» em «Anjo Meu», uma das apostas de sucesso da estação de Queluz. Trabalha muito, mas está feliz.
A novela «Anjo Meu» tem sido um sucesso. Como está a ser esta experiência?
Esta etapa está a ser maravilhosa. Trabalho muito, mas tenho tido tempo para tudo. Para estar com o meu namorado, com a minha família, fazer as minhas coisas, fazer o trabalho de casa... Está a correr tudo muito bem.
Fazer uma novela dos anos 80 fez-te passar a conhecer uma realidade nova?
Acho que é uma novidade para todas as pessoas. Nunca se tinha feito. Quer dizer, havia o «Conta-me Como Foi», mas a preocupação da roupa e dos cenários numa novela foi uma novidade. Não só para mim como para todas as pessoas do elenco. Acho que este trabalho fez com que ficássemos todos mais unidos, porque foi uma coisa inovadora.
É muito diferente a geração dos anos 80 que interpretas no ecrã da tua geração?
Acho que a maneira de representar, como a personagem lida com as situações é igual. Não há diferenças na maneira como gere as emoções e os sentimentos. Acho que o que muda é apenas o guarda-roupa e os factos históricos.
Pediste ajuda lá em casa para saberes mais sobre esta década?
Não. Tivemos muito apoio por parte da direcção de actores. Tínhamos uma pessoa para nos falar sobre os adereços, os carros, etc. Tivemos sempre imenso apoio.
Existe algum ponto em comum com a tua personagem? Consegue-se identificar alguma característica da Sara dentro do ecrã?
Tento sempre não pensar nisso e diferenciar-me bastante da personagem. Tento sempre fazer diferente em todos os trabalhos, não ter os mesmos tiques, a mesma maneira de falar e a mesma postura que tenho no meu dia-a-dia. Tento ao máximo não me colar à personagem, ou pensar que há muitas coisas parecidas comigo.
O teu namorado, o Lourenço Ortigão, também está a gravar uma novela, o «Eclipse». Têm tempo para estar juntos?
Sim, arranja-se sempre tempo. O Lourenço está a gravar no mesmo estúdio que eu, na Contracampo e, na realidade, estamos a cinco minutos um do outro. Quando vai para Viseu para gravar os exteriores é pior, mas é trabalho e temos que saber lidar com isso.
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