Os antigos James Bond Pierce Brosnan e George Lazenby reagiram à intensa especulação de que Aaron Taylor-Johnson é o favorito para ser o próximo 007.
A Internet entrou em ebulição quando o tablóide The Sun avançou a 18 de março com a 'notícia' de que o ator de 33 anos vai ser o sucessor de Daniel Craig: o papel foi-lhe "formalmente oferecido" e "vai assinar o seu contrato nos próximos dias".
Uma fonte dentro da Eon Productions, a produtora da saga, disse à BBC que 'não há verdade nos rumores', o que não arrefeceu a especulação, ao ponto de ser comentada pelos atores que já foram o agente secreto com licença para matar no grande ecrã.
"Acho que o homem tem a experiência, o talento e o carismo para interpretar Bond, muito mesmo", disse Pierce Brosnan durante uma entrevista ao programa “The Ray D’Arcy Show”, da RTE Radio 1.
Aquele que foi o 007 ao longo de quatro filmes entre 1995 e 2002 até recordou que trabalhou com Taylor-Johnson num dos seus primeiros filmes, "Sem Ti" ("The Greatest" no original), de 2009, feito pela sua produtora Irish DreamTime.
"E ele foi o maior [greatest] nisso. Portanto, sim, li as notícias sobre as suas hipóteses de ser um Bond e com certeza tiraria o meu chapéu ao tipo", aprovou.
Já George Lazenby, que foi Bond apenas num filme, "007 - Ao Serviço de Sua Majestade", uma experiência mal recebida em 1969 mas desde então reavaliada positivamente, disse ao TMZ que o ator 'consegue lidar com a ação e todas as mulheres que amam um homem de smoking”.
Mas acrescentou que não acredita que o papel já lhe tenha sido oferecido porque tem de fazer vários testes diferentes antes de chegar a essa fase, mas "desde que faça justiça à personagem", também aprova o 'casting' e dá o conselho de ser "fiel a si mesmo".
Já o próprio visado pelos rumores recusa falar do tema.
"Só posso realmente falar sobre as coisas que vou mostrar e contar. Portanto, [os filmes] 'Profissão: Perigo', 'Nosferatu', 'Kraven, O Caçador'. Não sinto que precise ter um futuro definido. O que quer que esteja definido para mim, acho que posso fazer melhor", disse à edição britânica da revista Rolling Stone.
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