Nos próximos meses as 12 curtas-metragens produzidas pelo
Cine-Clube de Avanca e pela produtora
Filmógrafo (adquirida pelo cineclube) vão circular por vários pontos do mundo: Albânia, Alemanha, Arménia, Bósnia Herzegovina, Bulgária, Canadá, Espanha, Grécia, Itália, Lituânia, Portugal, Reino Unido, Roménia, Suíça, Sérvia e Turquia.
É o caso de
«Conto do Vento», de Cláudio Jordão e Nelson Martins, que está selecionado para o
Festival de Cinema de Sitges, em Espanha. A curta-metragem, que foi
distinguida no passado fim-de-semana no Festival MOTELx como a «Melhor Curta de Terror Portuguesa», será exibida na secção «Anima't» do festival da Catalunha, que decorrerá de 06 a 16 de outubro em Espanha.
Entre os vários filmes selecionados para festivais de cinema conta-se
«A Parideira», de José Miguel Moreira, que acaba de dar a José Pinto o prémio Representação na 9ª edição do Arouca Film Festival, e
«A Ria, a Água, o Homem...» do cineasta Manuel Matos Barbosa, recentemente distinguido no
6º Bridge Fest Cooltura 2011, um festival que se reparte entre o Canadá e a Bósnia Herzegovina.
A lista de filmes produzidos por Avanca e selecionados para diferentes festivais inclui ainda as curtas-metragens de ficção
«1111», de M.F.Costa e Silva, e os filmes de Luís Diogo
«Noite Gélida em Castelo Branco» e
«Noite Fria em Castelo Branco».
Entre os filmes de animação, será exibida
«Mulher Sombra», de Joana Imaginário,
«Um Gato sem Nome», de Carlos Cruz,
«Airport Tunnel», de Vitor Hugo,
«O Relógio de Tomás», de Cláudio Sá, e
«A Song for a Prostitute», de Fernando Madeira, Moisés Rodrigues e Paulo D'Alva.
O filme de animação
«Circo», realizado por alunos do Agrupamento de Escolas de Avanca, está igualmente selecionado para diversos festivais.
O
Cine-Clube de Avanca e o
Filmógrafo têm conseguido manter uma produção anual de cerca de dez filmes e uma presença constante nos festivais internacionais, apesar de se queixarem da falta de apoios para a produção dos filmes.
Desde 2008, as duas produtoras de cinema afirmam ter tido apenas um único filme de animação apoiado pelos organismos públicos nacionais.
Chama-se
«Foi o fio», começou a ser produzido em 2010 e deverá ficar concluído no próximo ano, disseram à Lusa fontes das produtoras.
SAPO/Lusa
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