Ela foi uma super-estrela na década de 70, cuja popularidade arrancou com o seu papel de Jill Munroe, um dos três elementos da série de investigadoras privadas
«Os Anjos de Charlie». Mas a partir dos anos 80, e para além da sua imensa beleza,
Farrah Fawcett provou também que era uma actriz de valor, no teatro, na televisão e no cinema.
A actriz, a que foi diagnosticado cancro colo-rectal em 2006, foi desde o início uma personalidade muito activa na luta pública contra a doença, que documentou no especial televisivo de duas horas
«Farrah’s Story», exibido em Maio último na NBC e que foi visto por nove milhões de pessoas.
Fawcett tinha sido internada em Abril em Los Angeles e o actor
Ryan O’Neal, seu companheiro desde 1982, tinha confirmado muito recentemente que a saúde da actriz estava a declinar. O cancro espalhara-se recentemente ao fígado e a intérprete acabaria por falecer a 25 de Junho, aos 62 anos.
Outrora muitíssimo popular, com a imagem a adornar centenas de posteres e capas de revistas, a actriz conseguiu provar que era mais que um rosto bonito, nas suas diversas prestações em peças «off-Broadway» mas também no cinema e na televisão.
A sua interpretação mais elogiada foi no filme
«Humilhação», baseado numa controversa peça em que também brilhou, como uma mulher que se vinga do seu suposto violador.
No cinema, as suas prestações mais populares deram-se em filmes como
«Fuga no Século XXIII» (1976),
«Saturno 3» (1980),
«A Corrida Mais Louca do Mundo» (1981),
«O Apóstolo» (1997) e
«Dr. T e as Mulheres» (2000), de Robert Altman.
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